Divagações Costumeiras




Estive lendo alguns textos postados aqui no blog, optei por ler àqueles que escrevi no início do site. Foi uma surpresa, é óbvio. Reler depois de um tempo aquilo que se escreve é muito bom, percebemos um escritor em diferentes momentos e diferentes viagens.

Tem coisa que escrevi que não deveria escrever, outras que escrevi e que deveria escrever novamente, tentei encontrar coisas que deveria ter escrito, mas não encontrei porque realmente não escrevi, mas insisto que deveria ter escrito.

Textos que li e que me fizeram lembrar de bons momentos, outros que só me fizeram lembrar de maus momentos, mas em todos os textos encontrei sinceridade, frieza, nueza da alma. Em muitos textos me apresentei exposto, desnudo, despido da blindagem costumeira.

Pensei, lendo meus textos antigos, que deveria ao invés de escrever, ter falado. Recitado na íntegra pra todas as pessoas, principalmente para aquela da qual era objeto do texto. Percebi em um texto, que devia ter agido rápido, feito mais vezes o que fiz, ser feliz mais rápido.

Teve texto que me serviu de conclusão, por exemplo: Este é o momento certo pra eu curtir minha filha, ela veio no tempo certo tendo a mãe certa. Ainda bem que a mãe da minha filha não é louca, assim fico mais tranquilo.

Em certos textos, me descobri tenso e preocupado, forçando uma barra pra me manter em pé. Que pena que prestei a este papel, poderia ter caído rápido, entregue a batalhar e assumido minha fraqueza, mas de certa forma valeu a pena.

Muitos textos falam de amor, de sonhos e esperanças, mas percebo em cada texto que todas estas questões são minhas próprias. Continuam sendo minhas próprias, só que agora personificada nela que me alegra o dia e me enche de motivação.

Não deveria ter escrito esse texto, mas já que escrevi que se dane. Tenho mais o que fazer, e certamente vou ler mais alguns meses à frente e perceber que valeu a pena escrever. De vez em quando é bom, escrever e ler o que se escreve.

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