Vivendo a Lei da Graça na prática


Semana passada estava em São Paulo, trabalhando como sempre, pra variar um pouco. Chegou a sexta-feira, hora de ir para o aeroporto voltar pra casa. Sabe como são as coisas, véspera de feriadão, aeroporto lotado, chuva fina e, o aeroporto do Santos Dumont fechado e o Galeão sobrecarregado, segundo informações no guichê da companhia não tinha uma aeronave em solo que seguisse para o Rio. O aeroporto de Congonhas parecia mais uma praça de guerra do que um aeroporto.

Busquei informações sobre os voos, mas me disseram que eu jamais chegaria em casa naquele fim de semana, liguei para a agência de viagem para saber se ainda tinha passagem de ônibus São Paulo-Rio, mas a agência disse que era impossível.

No caminho, dentro do táxi rumo a um hotel, vinha falando com Deus sobre o meu desejo de estar em casa junto com a minha esposa e filha, em silêncio no banco carona, abri meu coração diante de Deus.

"No Caminho, o improvável acontece!"

De repente o telefone toca, era um amigo dizendo que a agência estava errada, ainda tinha passagem na rodoviária, então, o improvável, meus amigos do trabalho se mobilizaram pra comprar uma passagem de ônibus para o Rio e eu tinha que seguir correndo para a Rodoviária do Tietê e retirar o bilhete.

Resultado. Consegui chegar em casa, não na sexta-feira, mas na madrugada de sábado, de modo que às 5:30am eu estava com a minha filha no colo esperando ela arrotar depois de mais uma mamada.

Diante disso posso dizer que viver a Lei da Graça é assustador. A providência surge quando as possibilidades se esgotam. E o que é ainda melhor, a "igreja" não define a vontade e a forme de Deus agir.

Manaus, 14/10/2009

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