Meditando... continuamente.

Essa semana estava meditando sobre algumas coisas. Li alguns textos bíblicos e li também alguns textos biográficos de alguns teólogos, alguns líderes globais e alguns profissionais bem sucedidos. Reli o texto em que os discípulos subiram no barco e Jesus foi dormir, enquanto estavam navegando, ou melhor, quanto mais avançavam mar a dentro, mas os ventos e as ondas ficavam fortes.

Fiquei pensando que aqueles homens que estavam no barco não eram mais crianças, eram profissionais do mar. Sabiam exatamente como era navegar, lidar com a adversidade climática, entendiam sobre o ofício do qual estavam exercendo, tinham o controle das coisas que estavam no escopo de trabalho, eram os famosos especialistas no assunto navegar. Talvez pelo fato de se acharem profissionais competentes não viram necessidade em chamar Jesus, que estava dormindo a bordo. Acho que essa aplicação cabe no dia-a-dia dos profissionais do mercado financeiro assistindo ao quebra-quebra dos bancos americanos e europeus, pra mim não há diferença entre o mar revolto e à bolsa de valores, acho até que os crentes do mercado financeiro certamente pensaram em acordar Jesus que estava dormindo, não a bordo do barco, mas dormindo em seus corações.

Converti esse pensamento e essa reflexão ao meu dia-a-dia e talvez seja até um exercício interessante aplicar ao seu dia-a-dia também. Pense, você estão no barco do Reino navegando pelo mar da vida, daí o vento sopra e você diz que ainda não é hora de chamar por Jesus porque é apenas um ventinho, e um ventinho é mole da gente agüentar. Daí passa mais um tempo e o vento fica mais forte, só que agora as ondas ficam maiores, e assim como eu, você possa até pensar em não acordar Jesus porque a coisa ainda está dentro do nosso escopo de controle. Me sinto um masoquista e pior ainda, me sinto um imbecil por não ter chamado Jesus desde o início, não precisava passar por aperto sabendo que Ele está presente no mesmo barco que eu.

Enfim, tem coisas que a gente só aprende depois que passa. Acho que os discípulos aprenderam alguma lição com isso, pelo menos eu quero acreditar que sim. Mas, tenho certeza que nem todos aprenderam do mesmo modo o que Jesus quis ensinar quando os chamou de "homens de pouco fé".

Que essa expressão nos ensine alguma coisa, pelo menos que a gente nunca se esqueça que Ele está presente, "homem de pouca fé".

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