Soneto #1
As janelas da alma marejam
De que forma, não sei
Mas, sabe-se lá porque lagrimejam,
Talvez pela queda do Rei.
A vida é sempre feita de incógnitas,
Que nos obrigam rever cada passo,
Mesmo que por situações inóspitas
Eu tenha que esperar as "águas de março".
A vida passa, sem querer parar,
As lágrimas ainda me surpreendem,
Enquanto a vida passa.
E mesmo que o sol não brilhe sobre o mar,
Mesmo que os conflitos me atormentem,
Ainda assim vivo a vida no peito e na raça.
Rio de Janeiro, 2008
As janelas da alma marejam
De que forma, não sei
Mas, sabe-se lá porque lagrimejam,
Talvez pela queda do Rei.
A vida é sempre feita de incógnitas,
Que nos obrigam rever cada passo,
Mesmo que por situações inóspitas
Eu tenha que esperar as "águas de março".
A vida passa, sem querer parar,
As lágrimas ainda me surpreendem,
Enquanto a vida passa.
E mesmo que o sol não brilhe sobre o mar,
Mesmo que os conflitos me atormentem,
Ainda assim vivo a vida no peito e na raça.
Rio de Janeiro, 2008
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