Virar o mundo de cabeça pra baixo
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Com esse título qualquer texto já começa com desconfiança, incertezas e um leve preconceito natural, mas em se tratando do mundo em que vivemos, virá-lo de cabeça pra baixo parece uma boa idéia. Imagine só:
Big Brother Brasil
Como senão bastasse, depois de oito anos com as mesmas crises e mesmos conflitos inter-pessoais, esse programa ainda desperta nas pessoas um fascínio, visceral, sem exagerar. Num desses dias, eu estava em casa terminando de jogar uma partida de futebol no computador, quando ouvi vários gritos como se fosse um gol da seleção brasileira sobre a seleção francesa em uma copa no Brasil(hipotéticamente falando), pensei, será que tá acontecendo alguma final de campeonato que eu não fiquei sabendo, mas não, era o paredão em que um "médico psiquiatra" estava sendo eliminado com a maioria dos mais de 40 milhões de votos. Isso equivale há 22,22% da população brasileira. Penso que se tivéssemos todas essas pessoas ligando e doando R$ 0,40 para o combate a fome, ou ligando e doando para ajudar aos doente de AIDS, ou ligando e ajudando aos moradores de favelas, talvez pudéssemos vibrar com outras coisas mais importantes que faríamos com os 16 milhões de reais que arrecadaríamos.
Como senão bastasse, depois de oito anos com as mesmas crises e mesmos conflitos inter-pessoais, esse programa ainda desperta nas pessoas um fascínio, visceral, sem exagerar. Num desses dias, eu estava em casa terminando de jogar uma partida de futebol no computador, quando ouvi vários gritos como se fosse um gol da seleção brasileira sobre a seleção francesa em uma copa no Brasil(hipotéticamente falando), pensei, será que tá acontecendo alguma final de campeonato que eu não fiquei sabendo, mas não, era o paredão em que um "médico psiquiatra" estava sendo eliminado com a maioria dos mais de 40 milhões de votos. Isso equivale há 22,22% da população brasileira. Penso que se tivéssemos todas essas pessoas ligando e doando R$ 0,40 para o combate a fome, ou ligando e doando para ajudar aos doente de AIDS, ou ligando e ajudando aos moradores de favelas, talvez pudéssemos vibrar com outras coisas mais importantes que faríamos com os 16 milhões de reais que arrecadaríamos.
Pedofilia
Quando eu era pequeno, ouvia-se nas ruas da Vila Vintém a lenda urbana do homem do saco, da kombi que raptava criança pra roubar orgãos e outras lendas mais. Hoje as lendas urbanas relacionadas as crianças, deixaram de ser lendas e se tornaram realidade, passamos a alertar as crianças sobre o risco iminente e real de serem raptadas e serem molestadas, as notícias sobre esse tópico que temos hoje são escabrosas, por exemplo: hoje, 18 de março de 2008, foi preso um empresário, pai de três filhos, réu confesso de ter molestado crianças; na semana passada, um funcionário do governo federal foi preso na biblioteca do governo em Brasília, em flagrante, acusado de pedofilia; mães, ainda em Brasília, como não conseguiam sustento trabalhando para alimentar seus filhos, recebiam R$100,00 por cada encontro íntimo(prostituição) de seus filhos com o pedófilo. É amigo leitor, não é brincadeira não, é sério e trágico. É impossível não ler esse relato sem pensar nos 40 milhões de inúteis que ligaram para votar no Big Brother Brasil.
Preconceito contra culto Afro em Favelas do Rio de Janeiro
Antes de continuar, quero deixar claro que sou contra todo tipo de preconceito, lembrem-se preconceito.
Um jornal de grande circulação no Rio publicou uma matéria que dizia que nas favelas do Rio de Janeiro, o tráfico de drogas estava proibindo a realização dos cultos de religiões africanas e expulsando os líderes dos terreiros das favelas. Parece brincadeira, mas é a mais pura realidade, segundo os relatos na matéria, alguns líderes eram até espancados caso resistisses em permanecer nas práticas. Mas, uma questão omitida na matéria, talvez por falta de conhecimento do jornalista, mas o número de pessoas que estão afastadas da igreja e que trabalham para o tráfico de drogas no Rio de Janeiro é imenso, segundo informações obtidas por fonte local, cerca de 60% dos "funcionários" do tráfico são "ex-crentes", talvez por isso, esse preconceito com os cultos africanos nas favelas. Penso que precisamos evangelizar os traficantes para acabar com o preconceito, ensinando que toda forma de preconceito além de pecado, é contra os princípios éticos e morais da sociedade. Quando penso nos 40 milhões que ligaram para o "BBB", não tenho como não achar que parte desses "desinformados" que ligaram estão no meio desses preconceituosos.
Vou parar por aqui, antes que eu me exceda ainda mais, afinal, já está amanhecendo e tenho que dormir.
Quando eu era pequeno, ouvia-se nas ruas da Vila Vintém a lenda urbana do homem do saco, da kombi que raptava criança pra roubar orgãos e outras lendas mais. Hoje as lendas urbanas relacionadas as crianças, deixaram de ser lendas e se tornaram realidade, passamos a alertar as crianças sobre o risco iminente e real de serem raptadas e serem molestadas, as notícias sobre esse tópico que temos hoje são escabrosas, por exemplo: hoje, 18 de março de 2008, foi preso um empresário, pai de três filhos, réu confesso de ter molestado crianças; na semana passada, um funcionário do governo federal foi preso na biblioteca do governo em Brasília, em flagrante, acusado de pedofilia; mães, ainda em Brasília, como não conseguiam sustento trabalhando para alimentar seus filhos, recebiam R$100,00 por cada encontro íntimo(prostituição) de seus filhos com o pedófilo. É amigo leitor, não é brincadeira não, é sério e trágico. É impossível não ler esse relato sem pensar nos 40 milhões de inúteis que ligaram para votar no Big Brother Brasil.
Preconceito contra culto Afro em Favelas do Rio de Janeiro
Antes de continuar, quero deixar claro que sou contra todo tipo de preconceito, lembrem-se preconceito.
Um jornal de grande circulação no Rio publicou uma matéria que dizia que nas favelas do Rio de Janeiro, o tráfico de drogas estava proibindo a realização dos cultos de religiões africanas e expulsando os líderes dos terreiros das favelas. Parece brincadeira, mas é a mais pura realidade, segundo os relatos na matéria, alguns líderes eram até espancados caso resistisses em permanecer nas práticas. Mas, uma questão omitida na matéria, talvez por falta de conhecimento do jornalista, mas o número de pessoas que estão afastadas da igreja e que trabalham para o tráfico de drogas no Rio de Janeiro é imenso, segundo informações obtidas por fonte local, cerca de 60% dos "funcionários" do tráfico são "ex-crentes", talvez por isso, esse preconceito com os cultos africanos nas favelas. Penso que precisamos evangelizar os traficantes para acabar com o preconceito, ensinando que toda forma de preconceito além de pecado, é contra os princípios éticos e morais da sociedade. Quando penso nos 40 milhões que ligaram para o "BBB", não tenho como não achar que parte desses "desinformados" que ligaram estão no meio desses preconceituosos.
Vou parar por aqui, antes que eu me exceda ainda mais, afinal, já está amanhecendo e tenho que dormir.
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